Experiência? Tente.
“Que pena, dizia um velho, não poder eu vender a experiência
que tenho da vida pelo preço que ela me custou”.
Bastos Tigre
Quando o assunto é experiência, normal será pensar e considerar a vida na razão de ser da experiência. Faz sentido reputar, o ser humano é o único animal racional, o que não exclui os demais como experientes, instintivamente.
Indago ao caro leitor: Qual é a sua maior experiência na (de) vida?
Quando ouvimos ou dizemos experimente, logo compreendemos um convite ou que poderá nos levar, por escolha ou imposição dos fatos, a tentar, provar, conhecer. Sem ter tempo e sem escolha, somos arremessados a tais situações
Experiência é vivência e cada pessoa tem a sua individualmente ou abrangendo outros seres humanos.
Existe uma expressão conhecida, só quem passa por isso é quem sabe, numa alusão a experiências que só sabemos de fato quando acontece com a gente. A afirmação é empregada quando morre alguém próximo, sobretudo aqueles com maior vínculo, natural e pela experiência, como a morte dos pais. Mas as experiências dos outros podem, ao menos, servirem como advertência, ou seja, como precaução, orientação quando se tem a oportunidade para refletir sobre opções e consequências.
Ao escolhemos uma estrada que nunca antes transitamos, é aconselhável obter informações a cerca desse caminho, logicamente com quem já fez o percurso, e mesmo quem tenha apenas informação.
Uma mesma situação pode resultar em experiências muito diferentes entre as mesmas pessoas ante a situações que contenham características inerentes a um mesmo contexto.
O exemplo da estrada continua a servir aqui, pois a estrada é a mesma, porém o jeito de caminhar é de cada um, em todos os sentidos.
Quando alguém conta uma experiência dela, não se deve, automaticamente, afirmar, “se fosse eu faria tudo diferente”.
Experiência, a teórica, é termos empatia, nos colocarmos no lugar de quem viveu aquela experiência, as circunstâncias, o que somos, como agimos ou reagimos. Experiência própria é o que vivenciamos na carne e na alma.
O escrever, como neste espaço, é experiência, o tentar, provar, conhecer, mas que este escrevinhador aqui se atreve a afirmar, ser a experiência que pode não vir a ser, em cada Coluna, minha apenas, mas a do caro leitor, como e o quê você lê, ao menos o tentar ler.
Fases de Fazer Frases (I)
Amar o amor é completar-se em si e no outro.
Fases de Fazer Frases (II)
Humilhação inflama vingança.
Fases de Fazer Frases (III)
Ser superior ante inferioridade é covardia cruel.
Fases de Fazer Frases (IV)
Todos os caminhos levam nalgum lugar, sendo impossível trazê-los.
Fases de Fazer Frases (V)
O conteúdo de um livro é mais do que recheado de páginas.
Fases de Fazer Frases (VI)
Pequenos gestos significam grandeza. Gratidão também engrandece.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
O rombo é de pelo menos 1,4 milhão de reais desviados do Cis-Comcam – Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Municípios da Região da Comcam.
O rombo é um roubo, a julgar pelo que foi noticiado, contra a saúde pública. Roubaram a bolacha dos pacientes.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Dia 24 é um dia histórico. A comunidade Ava Guarani, Oeste paranaense, receberá três mil hectares de terra da Itaipu Binacional. O compromisso fundiário tem a participação direta do Supremo Tribunal Federal. O evento foi em uma escola indígena em Itaipulândia. O ministro do STF Dias Tóffoli esteve no evento. Os povos originários são os verdadeiros donos das terras brasileiras, e quando eles recebem de volta as terras, não é uma dádiva e sim uma reparação, o que não diminui a ação governamental, 240 milhões de reais são de fato investimentos.
Farpas e Ferpas (I)
A maldade cega não está no olhar.
Farpas e Ferpas (II)
A crueldade é não ter o que fazer, e fazer.
Farpas e Ferpas (III)
Tenho que fazer hoje o que ontem deixei. Como será o amanhã?
Sinal Amarelo (I)
Se não tiver calma, tome-a emprestado.
Sinal Amarelo (I)
Opor-se a tudo é não se pôr? É diz pôr e dispor.
Trecho e Trecho
“Lá no mourão esquerdo da porteira/ Onde encontrei vancê pra despedi/ É uma lembrança minha derradeira”. [Canção de Tonico e Tinoco – Mourão da Porteira].
“Mas se um dia em chegar muito louco/ Deixa essa noite saber que um dia foi pouco”. [Canção de Dalto Roberto Medeiros e Cláudio Ribeiro Rabello – Muito Estanho].
Reminiscências em Preto e Branco
Na tardança da vida ela frui, e com o tempo, flui.
José Eugênio Maciel | prof.jemaciel@gmail.com
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