Governar, mais do que poder, é o poder de governar

A vaidade é a exaltação que sentimos diante do respeito ou admiração dos outros. Os clássicos distinguem glória e vanglória. As duas têm a ver com nossa imagem pública. Mas a glória corresponde a uma percepção verdadeira: temos uma noção de nosso valor, só que é

justa não estando exagerada nem diminuída. Já a vaidade ou vanglória, ou vã,

glória, é um orgulho sem base na realidade.

Acreditamos valer mais do que o de fato. E esta crendice

se baseia em fatores superficiais, efêmeros ou externos!”.

Renato Janine Ribeiro

Aos eleitos cabe diretamente a responsabilidade de governar municipalmente. Aos eleitores, que exerceram o direito da escolha soberana, a sensação comum é que a política é apenas votar. O cotidiano das pessoas é sempre marcado por decisões, algumas bem simples. No âmbito da administração pública e do poder legislativo, ocorrem muitas leis, medidas de vários finalidades que refletem na saúde, escola, saneamento básico, trânsito, iluminação pública.

Mas é possível, e necessário, praticar o conceito simples mas verdadeiro do que é política, a ação coletiva.

Que os governantes permanentemente conclamem os cidadãos a contribuírem para o exercício dos respectivos mandatos. E o povo não espere comodamente para ser chamado a toda e qualquer participação.

É hora de corresponder as expectativas do povo, que foram alimentadas pelos próprios postulantes, que tiveram sim o intuito de conquistar o voto.

É óbvio, porém essencial repetir enfaticamente, aos prefeitos e os vereadores é impostergável agirem com a finalidade maior de promover o bem comum, que, como a palavra o diz na sua inteireza, governar para todos.

Atrevo-me a dar o conselho, que os eleitos e todos aqueles que atuem na Administração Pública, memorizem ou imprimam o que preceitua o Artigo 37 da nossa Constituição Federal de 1988:

Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

Fases de Fazer Frases (I)

O brilho pode ser efêmero, a luz, não.

Fases de Fazer Frases (II)

Tudo está salvo, salvo o que não estiver.

Fases de Fazer Frases (III)

O pacificador não acaba com guerras, evita-as.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Até banqueiros manifestaram preocupação com os mais de três bilhões de reais gastos em jogos de apostas, tipo “Jogo do tigrinho”, sendo dois bilhões via PIX. Que não se demore barrar tais gastos com dinheiro público de programas sociais como Bolsa Família, o mais usado nas apostas. É imoral como gastar com pinga e cigarro.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Merece registro o fato de em Campo Mourão, a então comum enxurrada de santinhos jogados nas vias públicas onde exitem locais de votação. Além dos eleitores reprovarem tal prática, tem outro fator de inibição, a existência de câmeras capazes de identificar os criminosos.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

Moral da história: até na abstenção deu 23”,comentário bem-humorado do Sid Sauer, no Boca Santa, ao citar o porcentual de abstenção dos eleitores mourãoenses, pois o número do prefeito eleito Douglas é o 23.

Farpas e Ferpas (I)

O egoísmo é estado possessivo.

Farpas e Ferpas (II)

Confie, mas não se fie.

Farpas e Ferpas (III)

Que só tenta agradar, corre o risco de degradar.

Sinal Amarelo (I)

Se preferível, não seja o primeiro a falar.

Necessário primeiro é ouvir.

Trecho e Trecho

Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, e cantar, e cantar/ A beleza de ser um eterno aprendiz”. [Gonzaguinha].

Eu invento tudo na minha pintura. E o que vivi e senti, eu estilizo”. [Tarsila do Amaral.

Reminiscências em Preto e Branco (I)

Muitos abriram um livro pela primeira vez influenciados pelo estímulo permanente que desenvolvia em favor da leitura. Outros tantos elevaram esse hábito. Durante anos ele foi o idealizador e apresentador do Programa Destaque, na TV Carajás. Eu mesmo perdi as contas das várias vezes em que fui entrevistado por ele, sempre gentil, atento e sobretudo um idealista em favor da cultura e da educação. Entrevistava sempre professores, pedagogos, figuras públicas, com engajamento e entusiasmo.

Tinha a voz típica de locutor de rádio, aliás, que marcou a limiar carreira dele. Tinha carisma, figura humilde, decente. Despediu-se da vida no último dia dois, aos 82 anos, em Campo Mourão, Deodato da Cruz Oliveira.

Reminiscências em Preto e Branco (II)

O rosto e a voz mais icônicos da televisão brasileira. Ele apresentou o Jornal Nacional por mais de oito mil vezes, tendo começado em 1968. Foram mais de 60 anos de carreira. Cid Moreira tinha 97 anos, nascido em Taubaté, São Paulo.

Uma das características mais marcantes, além da impostação da voz condizente com a leitura da notícia. Imortalizado na entonação ao término do Jornal, “boa noite”.

José Eugênio Maciel | [email protected]

* As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do jornal