Pelo menos para uma

“Preste atenção na atenção que as pessoas de dão”.
[anônimo]

Quando foi a última vez que te deram a devida atenção?

Qual a última vez que você deu a devida atenção para alguém?

A atenção como afeto, gentileza.

Espontânea, despojada de qualquer outra intenção que não seja humana.

Olhar nos olhos.

Ouvir atentamente a fala.

Prestar atenção nos gestos de alguém.

Tomar a iniciativa de sorrir, mesmo que não haja correspondência imediata.

As pessoas espelham grande parte do que os demais são para com elas.

Atenção a ser dada sem nada para receber com troca.

Não carece escolher previamente quem será a que devemos dar atenção.

Pode ser um desconhecido, alguém que nunca vimos antes.

Olhar com um bom dia. Gesto de gentileza a demonstrar importância.

Ouvir, conceder a palavra, se importar com o mas o pensamento.

Expressar respeito é atenção de consideração essencialmente humana.

Como se tudo no outro tenha importância. E tem! A de ser gente.

Mais do que olhar. Ver. Mais do que ver. Enxergar.

Cotidianamente convivemos com pessoas que integram nossas vidas.

Vidas que podem e devem ser mais e melhor vividas com atenção.

Que antes não que existiam, e já pela primeira vez, hão de merecer atenção.

Atenção humana, humanamente troca, não importa proporção.

A vida é a atenção que damos, por si só faz bem. A que recebemos é um bem.

Fases de Fazer Frases
Palavras são para sentir, quando fazem sentido.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
“Apesar de não gostar de tenentes, o sargento foi cortês enquanto nos ensinava a sair do avião em uma emergência.
– Para abrir a escotilha, virem esta alavanca para a direita e puxem a alça para cima.
Um tenente perguntou:
– E se não seguirmos essa sequência?
O sargento disse pacientemente:
– Nesse caso, pegue uma marreta e comece a golpear a escotilha.
– Isso vai abri-la?
– Não. Mas manterá sua mente ocupada até o avião se espatifar
O texto acima foi extraído da Coluna Tribuladas, segunda anterior, página virtual do Jornal Tribuna do Paraná.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
De cada 10 contribuintes, pelo menos quatro fizeram o pagamento do IPTU à vista em Campo Mourão. São mais de 23 milhões de reais no caixa da prefeitura. Evidentemente que o hábito de muitos mourãoenses é o de obter o desconto, assim como outro fator é a credibilidade do poder público local.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
“Comprar no comércio local é legal”, é o cartaz de campanha da ACIJAN – Associação Comercial e Industrial de Janiópolis. Estive lá a trabalho e pude constatar, uma cidade limpa, organizada, sendo que a referida campanha é simples e direta.

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
Ao tomar conhecimento que um cidadão curitibano acariciava uma capivara no Parque mais famoso da capital, o Barigui, o prefeito Rafael Greca advertiu o homem,

Lembrando que o referido animal é selvagem, “nunca deve ser feito nada com estes animais”, ressaltou o prefeito.

Como no nosso Parque do Lago em Campo Mourão tem uma quantidade de capivaras, ainda que elas estejam ambientadas a presença humana, não devemos maltratá-las ou fazer carícias.

Olhos, Vistos do Cotidiano (V)
A Amazon anunciou que demitirá nove mil empregados devido a crise. Lamentável pelos que serão ou já foram demitidos. Talvez seja por isso que os picaretas da Amazon costumam roubar seus clientes. Ocorreu, aliás mais de uma vez, de lançarem pacotes de filmes e outras tralhas sem que eu pedisse. Parei até de comprar livros. Mas a picaretagem continua. Terei que ligar para a minha operadora de crédito para cancelar qualquer cobrança. Outra situação, eles não dispõem na plataforma um número para reclamar, alguém com carne e osso. Não existem a opção para “clicar” e denunciar tamanha desonestidade.

Não responderam o meu e-mail, enviado há mais de um mês e ainda resolveram agir com o mesmo golpe, me agradecendo por comprar um pacote. Ladrões, bandidos da pior estirpe. Como talvez muitos pagam a fatura sem olhar o que está sendo cobrado, a “mão grande” acaba sendo rentável aos larápios.

Farpas e Ferpas (I)
Toda má vontade pode ser tornar vontade má.

Farpas e Ferpas (II)
Toda rispidez pode se tornar estupidez.

Farpas e Ferpas (III)
Toda falta de assunto pode se tornar um assunto sem falta.

Reminiscências em Preto e Branco (I)
É tempo de dizer, o silêncio não carece ser dito.

Reminiscências em Preto e Branco (II)
Tardança da vida, além do tempo, são os olhos que correm no calendário.

José Eugênio Maciel | [email protected]

* As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do jornal