Normalidade afinal!

Terminou o Carnaval. Mal por sinal, em São Paulo. Justo agora  que a capital paulista por não ser praiana, e em conseqüência não apresentar aquela característica de alegria de regiões que têm praia e sol, tentava marcar posição nesse evento. Em matéria de Carnaval, São Paulo assemelha-se à fria Curitiba. Importante é que agora, superada a expectativa dessa festa que as polícias da Bahia e do Rio quase estragaram, já  pode o país retomar seu ritmo normal. Em termos. Anormais são clássicos de futebol como Atlético e Coritiba, Grêmio e Inter, Flamengo e Vasco, entre outros, serem jogados numa quarta-feira de cinzas. Na normalidade, a presidente Dilma já voltou da Bahia para conviver com os fantasmas que ainda rondam sua administração, como a manutenção de Fernando Pimentel, as denúncias da Veja que agora atingem um de seus mais próximos: o paranaense Gilberto Carvalho e outros ossos do ofício de governar. Mesma situação do governador Beto Richa, também vindo da Bahia onde a convite do petista Jaques Wagner passou o Carnaval. Agora para conviver com os insubordinados policiais que não aceitaram a proposta do governo, só não fazendo greve pela punição imposta pelo TJ em caso de desobediência da decisão que os mantinha no trabalho. Passado o Carnaval além das conseqüências que atingirão os fichas sujas, uma outra decisão inesperada: prefeito que foi retirado do cargo por malfeitoria de qualquer ordem, desde 2004 (10 no Paraná)  vai bancar as despesas que a Justiça Eleitoral teve com a eleição fora de época. O custo médio por eleitor é de R$ 3,39. Em cidades como Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz, Campo Mourão,  e outras com mais de 100 mil eleitores, uma nota preta. Com medidas como essas o cenário político deve melhorar.

 

Infiltração política

Em entrevista dada à Folha de São Paulo na Bahia, Beto insinuou que na ameaça de greve dos policiais do Paraná, a exemplo do que ocorrera na Bahia e no Rio, aconteceram infiltrações de políticos interessados em provocar desgaste.

 

Boa ideia

O que acontece nas áreas de saúde e habitação, com recursos que compõem fundos específicos para serem repassados aos estados, é sugerido pelo deputado relator da PEC 300, Mendonça Prado (DEM-SE) em relação à segurança. Parte dos constantes aumentos de arrecadação comporiam esse fundo. Só falta convencer o governo federal a deixar votar a PEC e abrir a mão. Coisa rara!

 

Assunto palpitante

Outra PEC, a 15/2011, embora não muito aceita pela OAB nacional, interessa àqueles advogados que encostam o umbigo no balcão dos cartórios, no fórum das comarcas, na expressão do seu relator, senador Aloísio Nunes. Propõe o fim de recursos que atrasam a execução das sentenças. Advogados da ativa têm interesse em que a PEC seja votada rapidamente.

 

No Twitter pode!

O dia 6 de julho é o limite para início das propagandas eleitorais. O TSE só não lembrara ao estabelecer a data  dos novos recursos da Internet. Agora discute se apoios a candidatos no Twitter podem ser veiculados. Se permitido (o placar está 3 x 2, contra) vai ser uma festa!

 

Fervura

A quaresma, tempo de reflexão como prega a CNBB, neste ano com o tema Saúde em sua campanha, para os candidatos é início da aceleração dos trabalhos visando a eleição de outubro. O noticiário que andava escasso na área, engolido pelo Carnaval, volta a fervilhar.

 

Novas ameaças

No cenário internacional, duas novas ameaças. A possibilidade anunciada de Israel bombardear os projetos nucleares do Irã, o que desencadearia uma reação imprevisível e o contra-ataque do Irã, podendo suspender a venda de petróleo a paises da já combalida União Européia.

 

Em choque

De Beto Richa, na Bahia, sobre greves: Nesta hora de tensão, vários interesses difusos acabam se infiltrando para causar desgaste. Daí já vem motivação política e partidária.