Teses pragmáticas
Uma tese defendida pelo falecido Affonso Camargo Neto com que esta coluna concorda em gênero, número e grau, agora repercutida pelo deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), comprova que, uma nova política que a presidente Dilma ‘com apoio inclusive da maioria inconsciente deste país’ (a observação é da coluna), insiste em aplicar, só será possível quando existirem três ou quatro legendas políticas no país. Temos 28 registradas. Nenhuma é grande o suficiente para governar sozinho afirma ele! Convalida a afirmação que a coluna fez ao citar que a mudança está ao alcance das mãos da presidente. Bastaria para ela negociar com o STF ou STE uma mudança na legislação eleitoral, do tipo Fichas Limpas, determinando que ‘nas eleições majoritárias todos os partidos terão obrigatoriamente que apresentar candidatos’. Nada de vender seus segundos ou minutos: usá-los, mesmo que suficientes para o candidato dizer: ‘Meu nome é…’ (corte) segundos encerrados. O efeito seria arrasador! Criaria mal estar no Congresso, por estar legislando em área que as duas Casas entendem como sendo a razão de suas existências, direito a que abriram mão por uma submissão permanente. O certo é que, se quiserem salvar os dedos mesmo perdendo os anéis, deputados e senadores sabem que esse é um jogo perdido. Com o poder de comunicação que as verbas das estatais, que não precisariam anunciar por sem concorrentes, casos da Petrobrás e até do BB e da Caixa, esta sobrevivendo com jogos ‘proibidos’ (daquelas leis que não pegam); isso ainda se não substituírem o democrático Paulo Bernardo, nas Comunicações, pelo estatizante Franklin Martins, a presidente Dilma, com amplo apoio popular, ficaria em condições de mudar o regime. Realizando o que nem os milicos conseguiram: fechar os caríssimos poderes legislativos e judiciários, ambos hoje atacados por conta do interesse do Executivo em transformá-los nos vilões da democracia incipiente que se pratica por aqui.
Talento reconhecido
Chico Anísio virou unanimidade nacional. Depois de morto como costuma acontecer! Até emissoras concorrentes prestaram-lhe homenagens. Com absoluta justiça. Com sua crítica sutil fez o Brasil pensar em coisas sérias como a política. Rindo da própria desgraça! Pena que não tenha em sua trajetória, criado um único personagem que mostrasse o lado sério do país. Poucos mas, existem!
Momentos inesquecíveis
O colunista em seus tempos de rádio e no início da TV no Paraná (Canal 12, via Nagib Chede), e outros companheiros, teve o privilégio de viver horas agradáveis com Chico, no Santa Mônica de Jofre Cabral, para os atleticanos também uma referência. Depois do futebol que adorava, um jantar de horas de confraternização. Noite tão inesquecível quanto as vividas com Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), José Vasconcelos, proporcionadas por Jofre. Há vida inteligente neste país.
Jornalista por inteiro
O jornalista Aroldo Murá, especialista em levantar fatos que merecem ampla discussão, está colocando em pauta um tema que a TV Record levantou, criticando denominações religiosas, facilmente criadas, sem fiscalização, sem prestação de contas, explorando a fé, especialmente dos mais necessitados. Católico convicto que é não poupou nem a Igreja Católica em seus primórdios quando disponibilizava ‘espaços no céu’. Não poupou porém nem o dono da rede Record, não reconhecendo em Edir Macedo direito de críticas quando se trata de dinheiro e poder .
Em choque
Ainda do Aroldo: um tema que tem ocupado espaço em sua lida coluna, a difícil situação por que passa o Hospital Evangélico, mantido pela Sociedade Evangélica Beneficente, com reflexos sobre a Faculdade Evangélica de Medicina, mereceriam um acompanhamento permanente do governo do estado. O Hospital tem muito crédito junto aos paranaenses. Este colunista que o diga com um filho salvo por sua competente equipe de médicos.