Câmara aprova Plano de Educação em 2ª votação
A Câmara de Vereadores de Campo Mourão aprovou ontem, em segundo turno de votação, por unanimidade dos votos, o Plano Municipal da Educação (PME) do município. O projeto foi aprovado com uma emenda substitutiva apresentada por pastores evangélicos e padres, que retirou do documento o termo gênero. A votação em primeiro turno aconteceu na quinta-feira. O PME vale para os próximos dez anos. O assunto gerou grande polêmica na cidade. Foi uma guerra santa como disse o vereador Luiz Alfredo da Cunha Bernardo (PT do B), na sessão de quinta.
Agora é definitivo, comemorou vereador
Os 13 vereadores confirmaram o voto de ontem [quinta-feira] e não se fala mais em ideologia de gênero nas nossas escolas. Agora é definitivo, afirmou o vereador Sidnei Jardim (PPS), relator da matéria, após a votação do PME. Segundo ele, mesmo que a prefeita do município, Regina Dubay (PR), queira, ela não poderá mudar a decisão, pois, caso vete a nova meta 12, o plano ficará sem o item. Aquela que tinha ideologia de gênero os vereadores reprovaram e isto é irreversível, explicou, classificando a meta 12 inicial do projeto de absurdo para os alunos. E não se fala mais nisso!
Para Rubens Bueno, reforma política teve final melancólico
O deputado federal, Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara dos Deputados, disse ontem à TRIBUNA, que a reforma política não teve avanços significativos para as necessidades do país. A Câmara dos Deputados concluiu no último dia 17 a votação em primeiro turno da proposta, o segundo turno deverá ocorrer na primeira semana de julho. É um final melancólico. Porque de tudo que se esperava, de tudo que se propalou, chegou ao final com uma reforma pífia para as necessidades do Brasil, avaliou o parlamentar, que fez uma visita ao jornal ontem.
Núcleo da corrupção
Ele citou, por exemplo, que continua o financiamento empresarial de campanha, ponto o qual o PPS se manifestou contrário durante a votação da reforma. Para o deputado, o núcleo da corrupção política no país é o financiamento empresarial de campanhas, que influencia o poder econômico na eleição. Com dinheiro você induz o voto para o candidato, mas essa conta vai custar em obras superfaturadas via de regra, disse. Segundo Bueno, era necessário ao menos limitar os valores de financiamento.
Dito e Escrito
Em política a gente não se descarta nada.
César Coelho, presidente do PSDB de Mamborê, ao comentar ontem, à TRIBUNA, as pretensões do partido para as Eleições do próximo ano.