Elegível ou inelegível? Eis a questão!
Após nota publicada nesta coluna, na edição de ontem, em que informava que o prefeito de Mamborê, Ricardo Radomski (PSD) está inelegível, o advogado dele, Aislan Miguel Tibúrcio, esclareceu algumas informações divulgadas por este que vos escreve. Segundo o advogado, as contas do prefeito foram reprovadas pela Câmara em 2000, quando ele respondia pela prefeitura sim. Até aí tudo bem. No entanto, não são nem mesmo foram consideradas insanáveis até o momento pelo Tribunal de Justiça (TJ), segundo Tibúrcio. O que significa que o prefeito está elegível. Ou seja, pode disputar a reeleição neste ano, caso tenha interesse. Bom se algum adversário político vai querer ou não impugnar a candidatura dele depois aí é outra história, né?
Pingos nos is
Tibúrcio colocou os pingos nos is. O prefeito teve as contas desaprovadas? Teve. Teve contas insanáveis? Não. As contas dele são sanáveis. Esta questão já foi amplamente discutida quando ele apresentou registro à candidatura para eleição de 2008, quando sofreu impugnação de sua candidatura justamente quando se foi discutido se as irregularidades eram sanáveis ou insanáveis, explicou.
Processo extinto
De acordo com o advogado, o processo tramitou em Mamborê; no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Curitiba; e no Tribunal Superior (TSE), em Brasília. No início de 2011, de acordo com Tibúrcio, o processo foi extinto. Em momento algum a Justiça Eleitoral disse que as irregularidades dele eram insanáveis. Ou seja, automaticamente ele é elegível, ressaltou o advogado.
Sem prejuízos ao erário público
Sobre as contas reprovadas em 2000 pela Câmara, Tibúrcio explicou que não houve prejuízos ao erário público. Na verdade, segundo ele, o prefeito empenhou notas do exercício de 2000 para serem pagas no próximo exercício, de 2001. A irregularidade foi pagar as contas em outro exercício. Elas são sanáveis ou insanáveis? São sanáveis tanto que já foram pagas no exercício seguinte. Qual é a irregularidade? A dívida, gastou mais do que arrecadou. Qual a sanibilidade? A conta foi paga. Não houve prejuízo ao erário, completou.
Perseguição política
Demonstrando desgaste sobre o assunto, Radomski diz que não tem dúvidas de que está sendo vítima de perseguição política. Desde que assumimos a prefeitura fizemos um grande trabalho em Mamborê. E a oposição está vendo o resultado e está nos perseguindo. Fazendo denúncia em cima de denúncia. Eles só estão querendo me prejudicar, informou. Me deixem trabalhar, pediu. Eu quero mostrar serviço. Os resultados futuros o povo vai saber avaliar, comentou. Ele acrescentou que todo o caso não passa de intriga da oposição. Eles [a oposição], estão a todo tempo tentando achar alguma irregularidade para nos denunciar, criticou.
Pré-candidato com P maiúsculo
Apesar de acusações, intrigas, brigas e desgastes, o prefeito garantiu que não abre mão de sua pré-candidatura à reeleição este ano. Ele reforçou que não deve nada à justiça. O próprio TRE foi claro que não teve prejuízo nenhum. Então, se correr tudo bem e as lideranças do grupo aprovarem, meu nome estará à disposição do partido para a reeleição. Assim como eu temos outros nomes bons, completou. Ufa! Chega de polêmicas por hoje, né?
Deputado recebe lideranças de Araruna
O clic é de quarta-feira, no gabinete do deputado estadual, Douglas Fabrício (PPS). Acompanhado dos vereadores Renê Duarte (PPS) e Natanael Faria (PPS), o vice-prefeito de Araruna, Renato Toaldo (PPS), esteve em Curitiba, onde reivindicaram inúmeras melhorias a Douglas nas áreas da Saúde, Infraestrutura, entre outras. Na ocasião, eles fizeram também uma visita ao presidente do Instituto das Águas do Paraná (Ipáguas), Márcio Nunes, onde pediram a liberação para instalação de dois poços artesianos, na Vila Rural Andorinhas e Comunidade Santa Ana. Mas que beleza!
Dito e escrito…
Por favor, me deixem trabalhar. Quero mostrar resultado.
Ricardo Radomski (PSD), prefeito de Mamborê, ao comentar sobre perseguições políticas que vem sofrendo no município.