Emendinha

O pré-candidato a deputado federal pelo PSD, Ricardo Maia, de Maringá, disse que não quer ser deputado federal para ir a Brasília e ficar apenas correndo atrás da liberação de ‘emendinhas’ para os municípios. Para Maia, os deputados têm muito mais a fazer pelas cidades. Ele, que já foi deputado estadual, concedeu entrevista exclusiva à TRIBUNA neste domingo e falou sobre sua pré-candidatura. E não é falar não, mas tem muito deputado por aí que só fica atrás de emenda, isso quando manda alguma para a região e ainda quando consegue acha que está fazendo muito, viu!

Insatisfação

Em boa parte dos municípios da região da Comcam, a presidente da República Dilma Rousseff (PT), está queimada. E o principal motivo: a queda de arrecadação no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em decorrência da isenção de impostos em várias linhas, o que vem acarretando na redução de investimentos nas pequenas cidades. Está acontecendo uma pressão de programas que o governo cria e joga na responsabilidade do município para fazer a manutenção, reclamou o prefeito de Boa Esperança, Claudio Gotardo (PSDB). É difícil um ano que não amplia essa responsabilidade para o município e o repasse de recurso não acompanha, emendou.

Insatisfação 2

O prefeito de Engenheiro Beltrão, Elias Lima (PSD), é outro que reclama da situação. Segundo ele, nos últimos anos o município deixou de arrecadar aproximadamente R$1,5 milhão. Para este ano, ele estima queda na arrecadação de mais de R$300 mil. Quem sofre é a população, lamentou Lima, que recentemente, em protesto contra o Governo Federal, decretou ponto facultativo na prefeitura. O movimento foi aderido por várias prefeituras do Brasil.

Em baixa

Confirmando o que diz grande parte dos prefeitos, a avaliação do governo Dilma só piora. Pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira mostrou que a parcela dos brasileiros que considera a gestão ótima ou boa oscilou negativamente pela terceira vez no ano, passando de 36% em março para 34% em abril. Em dezembro, no pico da recuperação pós-protestos, a aprovação chegou a 43%. Em fevereiro era de 39%. De outro lado, a avaliação negativa do governo é a segunda pior da série histórica do governo Dilma, tendo subido de 27% em março para 30% em abril. O índice só não é pior do que o apurado em julho de 2013, quando chegou a 31%. O levantamento foi feito em 140 municípios, foram ouvidos 2002 eleitores. 

Dito e Escrito

Vamos representar a região da Comcam junto ao Governo do Estado com dignidade.

Fábio Dalécio, ex-prefeito de Ubiratã, ao falar sobre os trabalhos na superintendência da Cohapar.