TJ julga cassação de Nespolo nesta terça
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) faz nesta terça-feira o julgamento sobre a cassação do vereador Pedro Nespolo (PSB) pela Câmara de Campo mourão. Na terça-feira da semana passada, o presidente da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Leonel Cunha pediu vistas do processo de julgamento do vereador. Com isso, a decisão se ele continua ou não no cargo deve sair hoje. Na semana passada Nespolo teve dois votos favoráveis, mas como ouve pedido de vistas, o placar pode ser alterado. O advogado da Câmara, Sidney Matsuguma fez a sustentação oral no TJ defendendo a cassação do vereador. Nespolo foi cassado pela Câmara no final de 2014, seu último mandato como presidente. O vereador recorreu à Justiça local e Tribunal de Justiça em Curitiba, o TJ então concedeu liminar para ele voltar ao cargo até o julgamento do mérito da ação. Na primeira instância ficou mantida a decisão da Câmara. Nespolo alega que sua cassação no Legislativo foi ilegal. Portanto, hoje o dia será decisivo para o vereador.
Sindicância
O prefeito de Juranda, Bento Batista (PSDB) determinou a criação de uma Comissão de Sindicância para investigar denúncia de superfaturamento em três licitações, duas realizadas em 2013 e outra em 2014 para aquisição de peças da frota municipal e emissão de notas fiscais frias. A Câmara Municipal, inclusive criou uma CPI contra ele sobre o caso. Se eu soubesse disso, com certeza seria o primeiro a reparar os erros, falou.
Sindicância 2
Segundo Bento, assim que soube do caso, determinou imediatamente a abertura da uma sindicância. Vamos levantar o que houve e se constatadas irregularidades o responsável será penalizado, avisou. A sindicância, que já está em curso, tem o prazo de 90 dias, três meses para conclusão dos trabalhos. Mesmo assim os caçadores de plantão revolveram fazer uma CPI contra o prefeito, ironizou Bento, se referindo à comissão criada pela Câmara para investigar o caso.
Tribunal rejeita prestação de contas e multa ex-prefeito
Má notícia para o ex-prefeito de Roncador, Aguinaldo Luiz Chichetti. É que o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) rejeitou a prestação de contas de convênio firmado entre o Município e a Secretaria Estadual de Educação no valor de R$ 145,5 mil para o transporte escolar. O Tribunal constatou que o município fez despesas fora do período de vigência do convênio. Devido a irregularidade, determinou ao ex-gestor que faça a devolução de R$ 99,2 mil aos cofres da prefeitura. O prefeito recebeu ainda multa, mas o valor não foi divulgado. Chichetti pode recorrer da decisão.
Dito e Escrito
Eles querem tirar vantagem nisso para denegrir a imagem do prefeito.
Bento Batista (PSDB), prefeito de Juranda, ao comentar que a CPI criada contra ele na Câmara, cuja denúncia é de vereadores de oposição, é novamente perseguição política.