Cidade inteligente – como ela vai melhorar sua vida
Eu nunca penso no futuro. Ele não tarda a chegar. Albert Einstein
Dando continuidade ao tema de Cidades Inteligentes, como a população em geral se beneficia ao morar em uma Smart City?
Vamos começar voltando ao conceito: uma cidade inteligente é aquela que se utiliza de soluções tecnológicas para promover um desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida. E, como citamos na semana passada, temos experimentado um crescimento muito rápido da tecnologia.
Mas essas iniciativas tecnológicas devem estar conectadas, tornando o ambiente, a economia e a sociedade interligadas para que esse esforço resulte em eficiência no uso de recursos, melhor mobilidade e serviços mais baratos e eficientes.
E com isso quem ganha é a sociedade. Alguns exemplos de como isso vai impactar sua vida:
1) Conectividade: o início de um projeto de Smart City invariavelmente começa pela oferta de conexões à internet a toda a população. Isso pode se dar por uma rede de luminárias com internet, ou com pontos de wi-fi espalhados pelo município. Com isso, amplia-se a frequência de uso de aplicativos que ajudam o dia-a-dia.
2) Mobilidade: a partir da conectividade, será possível coordenar semáforos, ou consultar em seu celular o local exato onde está seu ônibus quando chegar em um ponto.
3) Menor impacto ambiental: a partir de instalação de sensores interconectados, será possível monitorar níveis de emissão de gases, prevenir enchentes, sincronizar o trânsito, encontrar um estacionamento de forma muito mais rápida, diminuindo a emissão de CO2, sem falar em iluminação inteligente que permite grande economia de energia elétrica.
4) Educação: novas formas de ensinar, gameficação de projetos, materiais escolares digitais e interativos, atuação em rede entre pais, alunos e professores a partir de aplicativos da escola.
5) Serviços públicos eficientes e baratos: ao investir em tecnologia e sistemas inteligentes, o próprio município passa a oferecer maior acesso a informações de forma remota, permitir o acompanhamento em tempo real a seus processos, propiciar requisições e gerar demandas a partir de aplicativos de celular, entre outras possibilidades.
Esses são apenas alguns exemplos, entre tantos que podem surgir a partir de um projeto de cidade inteligente. No Brasil já existem iniciativas bem consistentes, algumas das quais observamos no evento Smart Cities Expo World Congress, em Curitiba, nos dias 28 de fevereiro e 1 de março.
E uma das conclusões a que chegamos é que essa ideia não é mais um projeto de futuro. Já deve ser tratada como uma necessidade das Cidades para fazer frente às demandas crescentes por serviços, com recursos cada vez mais escassos. Investir em um projeto de Cidade Inteligente será a melhor forma de superar os gargalos e desafios para atender as necessidades dos seus cidadãos.
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