Como fazer para trabalhar em banco: diferenças entre banco público e privado

Trabalhar em um banco pode ser uma excelente oportunidade de carreira, tanto em instituições públicas quanto privadas. No entanto, o caminho para conquistar uma vaga, especialmente por meio de um concurso para Caixa Econômica, varia bastante entre os dois tipos de banco, principalmente em relação aos processos seletivos e exigências. Confira as principais diferenças e como se candidatar a cada tipo de instituição.

Para trabalhar em um banco público, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal ou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é obrigatório passar por um concurso público. Esses concursos são realizados periodicamente, de acordo com a necessidade de reposição de pessoal, e seguem um rigoroso processo seletivo, que inclui provas de conhecimentos gerais (como português, matemática e atualidades), além de matérias específicas do setor bancário, como noções de economia, administração e informática.

Já para trabalhar em um banco privado, como o Itaú, Bradesco, Santander ou BTG Pactual, não é necessário concurso público. O processo seletivo nesses bancos é mais flexível e dinâmico, permitindo que os candidatos se inscrevam diretamente nos sites de carreiras das instituições ou participem de programas de trainees e estágios.

Carreiras e atribuições

Nos bancos públicos, há uma grande diversidade de cargos que vão desde funções operacionais até posições de gestão. Um dos cargos mais comuns é o de escriturário, que realiza diversas tarefas administrativas e operacionais, como atender o público, executar operações de caixa e manter o controle interno das atividades do banco.

Já o técnico bancário tem um papel similar, lidando diretamente com os clientes, realizando operações bancárias e dando suporte administrativo.

Tanto o analista bancário quanto o técnico bancário da área de TI desempenham papéis fundamentais no funcionamento das instituições financeiras, embora em áreas diferentes. O analista bancário ocupa uma posição estratégica nas instituições financeiras, sendo responsável por realizar análises financeiras detalhadas, avaliar riscos e identificar oportunidades de investimento. Ele também participa do planejamento estratégico do banco, contribuindo para o crescimento e a otimização de recursos. Além disso, desenvolve e lança novos produtos e serviços financeiros, como investimentos e crédito. Em alguns casos, o analista também lidera equipes para alcançar metas da instituição.

O técnico bancário da área de TI desempenha funções que exigem habilidades específicas, especialmente devido à constante evolução tecnológica. Ele precisa ter amplo conhecimento em informática, incluindo sistemas operacionais, redes, segurança da informação e bancos de dados. Embora não seja sempre obrigatório, é valorizado o conhecimento em linguagens de programação como Java, Python e C++. Além disso, é essencial entender princípios de bancos de dados, como SQL, e ter noções básicas de segurança cibernética, criptografia e gestão de riscos.

Os concursos bancários seguem várias etapas de avaliação, que podem variar conforme o banco e o cargo. Geralmente, incluem provas de conhecimentos gerais (como Língua Portuguesa, Matemática e Atualidades) e específicos da área bancária. Também há uma avaliação escrita, como redação ou análise de casos. Dependendo do cargo, podem ser aplicadas provas mais detalhadas. Títulos acadêmicos, como pós-graduação e mestrado, podem ser necessários.

Após a aprovação, os candidatos ainda passam por exames físicos e psicológicos.. É essencial que os candidatos leiam o edital atentamente para atender às exigências específicas de cada banco.