Muito além das jogatinas: o novo perfil gamer

Uma parcela considerável dos maiores influenciadores digitais brasileiros e de outros países é gamer, e mesmo aqueles que produzem conteúdos em outros segmentos flertam com os videogames. O motivo para isso é claro: há um público ávido que consome materiais ligados aos jogos eletrônicos.

A partir desse fenômeno social, nós descobrimos um novo “tipo” de gamer, aquele que se identifica com o termo, mas é mais interessado em acompanhar o universo do que em jogar. Quaisquer que sejam as razões para o foco diferente, é interessante compreender como esse perfil de gamer surgiu.

Os jogos de cassino e as apostas esportivas

Os interessados em jogos de cassino e apostas esportivas não são um grupo novo, assim como a sua conexão com a comunidade gamer; mas a associação entre os dois espaços é a consequência da maior aceitação de gêneros considerados atípicos aos jogos eletrônicos como parte da cultura gamer online.

Para além das plataformas que fornecem apostas esportivas e jogos de cassino online, os interessados podem recorrer também a soluções externas, como é o caso da Betconstruct, com recursos para quem deseja transformar os espaços online em uma nova oportunidade de negócios envolvendo as apostas.

Parte do apelo do nicho dos jogos eletrônicos está em sua total compatibilidade com dispositivos móveis, com sites oferecendo versões exclusivas para os smartphones. Isso tem relação direta com a cultura gamer, a qual foi descentralizada com as múltiplas opções de títulos “casuais” para celulares.

Considerando tudo isso, há um grande “overlap” entre gamers e investidores, já que online sportsbook software facilitaram a criação de plataformas que fornecem serviços dessa categoria. Apesar de tudo, continua sendo muito importante diferenciar a jogatina com o desejo de oferecer jogos para outros.

As transmissões de jogos pela internet e os eSports

A maioria de nós aceita que assistir jogos online e competições de eSports é uma atividade gamer, mas e quanto a apenas acompanhá-los, sem intenções de jogar? Se a resposta for “não”, você está atrasado: de acordo com um estudo recente, a descrição representa 17% de quem se considera gamer.

Seguindo essa lógica, a cultura gamer deixou de ser apenas a prática, mas também o apreço. Isso fica ainda mais notável quando consideramos que o acompanhamento de transmissões é muito mais acessível à parte da comunidade do que as jogatinas em si; as quais pedem tempo e periféricos caros.

As redes sociais cumprem papel fundamental aqui, algo que não surpreende quando lembramos que elas são parte de qualquer comunidade de pessoas que se une em apreço a algo. Não é à toa também que muitos influenciadores digitais gamers fizeram uma carreira com públicos que vão além do nicho.

Gamers “hardcore” x gamers “casuais”

Quando a discussão é “o que é um gamer de verdade”, fãs mais conservadores fazem uma distinção: há os gamers “hardcore”, os quais jogam em consoles e dedicam horas a jogos com gameplay e história complexa; e há os gamers “casuais”, no geral interessados em títulos mobile e mais simples.

Se antes essa definição era aceita sem discussões, atualmente a linha que divide os dois grupos é quase inexistente. Franquias como “Pokémon” e “Call of Duty”, antes consideradas medalhas de honra dos gamers “hardcore”, atualmente possuem títulos voltados aos smartphones e ao público “casual”.

Tudo isso nos ajuda a compreender que o conceito de gamer não é mais o mesmo, o que é positivo. Deixa-se para trás aquelas regras arbitrárias com o objetivo de afastar interessados nesse tipo de entretenimento e se abraça o que é diferente. No fim, o que importa é ter apreço pelos videogames!

As atualizações estão deixando os jogos online cada vez mais responsáveis. É interessante perceber que os gamers não são um grupo isolado e sem outros interesses.

O que no passado era associado a um tipo muito específico de “nerd” que encontra refúgio em mundos digitais, hoje aceita que o entretenimento eletrônico faz parte da cultura mainstream, o que não é limitador.