Opinião: Como nossos pais
O texto de hoje foi idealizado e escrito em boa parte por outro ariquemense e colega de Pituchinha, Rommel Fabrício.
Quem tem por volta de 40 anos foi muito mal acostumado na juventude.
A seleção brasileira de meados de 90 a início dos anos 2000 produziu tantos craques em série que injustiçamos uma geração que seria titular em qualquer outro país do mundo.
Em 3 copas, foram 3 finais e 2 títulos
Acostumamos ver a Copa do Mundo como sinônimo de Brasil e título, a ponto de acharmos que copa era fácil.
Nunca foi…
Nossos pais passaram 24 anos vendo eliminações de times como o de 78 e 82. A ponto de gostarem de copa, mas estarem tão calejados de derrotas que demoraram a se empolgar em 1994.
Agora somos pais e completaremos 24 anos de jejum. Que nossos filhos tenham a infância que tivemos.
Hoje ficamos com Belchior:
“Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém…
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais”
Amanhã uma análise sobre a loucura que foram os jogos dessa sexta-feira.