Relembre outras zebras envolvendo brasileiros na Libertadores

Nesta quarta-feira, o Corinthians deu adeus à Libertadores de forma precoce. O time paulista foi eliminado pelo Guarani-PAR em plena Arena Corinthians, em Itaquera. Apesar da vitória por 2 a 1, o Timão acabou fora do torneio ainda na fase preliminar, já que perdeu o jogo de ida por 1 a 0 – a eliminação veio pelo critério de gols fora. O resultado pode ser considerado uma zebra, já que o time de Tiago Nunes era amplamente favorito.

“Apesar do histórico negativo contra o Guarani e a derrota no primeiro jogo, era bastante improvável a eliminação do Corinthians por conta da diferença técnica entres os clubes. No entanto, em competições como a Libertadores, outros fatores interferem e zebras como essa acabam sendo comum”, diz Rodrigo Dias, editor-chefe do portal especializado sitesdeapostas.bet.

Essa não foi a primeira – e provavelmente não será a última – zebra da Libertadores envolvendo times brasileiros. No histórico recente da competição, outros times sofreram com rivais considerados azarões. Relembre algumas eliminações marcantes.

Foto: Globoesporte.com

Talleres-ARG x São Paulo (2019)

Outro paulista a cair na chamada Pré-Libertadores foi o São Paulo, no ano passado. O Tricolor, comandado por André Jardine, não foi capaz de superar o pequeno Talleres, da Argentina: derrota por 2 a 0 em Córdoba e empate por 0 a 0 no Morumbi. O resultado custou a demissão de Jardine do comando técnico do clube.

Barcelona-EQU x Palmeiras (2017)

Já badalado pelo alto investimento, o Verdão encarou o Barcelona de Guayaquil nas oitavas de final da Libertadores de 2017 com amplo favoritismo. Porém, em campo, a história foi outra: a equipe comandada por Cuca foi derrotada no Equador por 1 a 0, devolveu o placar em São Paulo, mas acabou desclassificada nos pênaltis.

Guarani-PAR x Corinthians (2015)

O mesmo Guarani do Paraguai foi algoz do Corinthians em outra ocasião. Em 2015, nas oitavas-de-final, um diretor corintiano chegou até a comemorar o fato de o chaveamento colocar o Timão frente a frente com os paraguaios, mas o resultado foi longe do esperado: derrotas por 2 a 0 no Paraguai e 1 a 0 em São Paulo e uma eliminação surpreendente.

Tolima-COL x Corinthians (2011)

Foto: Fotoarena

A derrota para o Guarani não foi a única eliminação precoce do Timão. Em 2011, também na Pré-Libertadores, a equipe então treinada por Tite, que tinha Ronaldo como grande destaque, caiu diante do modesto Deportes Tolima, da Colômbia. O Corinthians foi derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, em Ibagué, e não conseguiu reverter a desvantagem no Pacaembu: 0 a 0. Eliminação amarga um ano antes da conquistar a América em 2012.

LDU-EQU x Fluminense (2008)

Comandado por Renato Gaúcho, o Fluminense chegou com muita força à final da Libertadores após eliminar os gigantes São Paulo e Boca Juniors nas fases anteriores. O adversário era a LDU de Quito, de muito menos tradição no certame. Porém, os equatorianos faturaram o título em pleno Maracanã lotado, nos pênaltis, e frustraram o sonho dos tricolores.

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América-MEX x Flamengo (2008)

O duelo é até hoje considerado uma das viradas mais improváveis da história da Libertadores. O Mengão viajou à Cidade do México e conseguiu uma impressionante vitória por 4 a 2 em pleno Estádio Azteca, dando um enorme passo para a classificação. No entanto, no Maracanã, o rubro-negro foi surpreendido e perdeu por 3 a 0, dando adeus à competição de forma traumática. Até hoje, o nome Salvador Cabañas causa calafrios em torcedores do clube: ele marcou dois dos três gols dos mexicanos no Rio de Janeiro.

Defensor-URU x Flamengo (2007)

Um ano antes, o Flamengo também caiu para uma zebra. Desta vez, contra o modesto Defensor, do Uruguai, que está longe de ter a grandeza dos “conterrâneos” Nacional e Peñarol, mas se impôs diante do rubro-negro: vitória por 3 a 0 no jogo de ida, em Montevidéu. Na volta, o Flamengo venceu por 2 a 0, mas não foi o suficiente para reverter a desvantagem e avançar.

Once Caldas-COL x Santos e São Paulo (2004)

Nas quartas-de-final, o Santos de Robinho mediu forças com o então desconhecido Once Caldas, de Manizales (Colômbia). Embora o histórico dos times na competição indicasse vitória fácil do Peixe, os colombianos levaram a melhor: após empate por 1 a 1 na Vila, o Once Caldas venceu por 1 a 0 em casa e eliminou o Santos. Não contentes, os colombianos também supreenderam o São Paulo na semifinal: empate por 0 a 0 no Morumbi e vitória por 2 a 1 em Manizales. E não parou por aí: na final, o Once Caldas superou ninguém mais ninguém menos que o Boca Juniors, se tornando um dos campeões mais improváveis da história da Libertadores.