Feturismo cobra agilidade em reparo nos acesso ao litoral do Paraná
A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo), entidade filiada a Confederação Nacional do Turismo (CNTur), cobrou nesta segunda-feira (12) mais agilidade nas obras de reparo e reconstrução das vias de acesso ao litoral do Paraná. A manifestação está amparada nas dificuldades que os turistas enfrentam para chegar ao destino, afetando a economia da região, que já vive a temporada de verão.
De acordo com constatação da Feturismo, no final de semana (sábado e domingo, 10 e 11 de dezembro), não haviam trabalhadores nos pontos de desmoronamentos, sendo o mais antigo, de 15 de outubro. “A gigantesca obra de engorda da orla que exigiu tecnologia e equipes técnicas aconteceu em tempo recorde. Lamentavelmente não podemos falar o mesmo sobre o desmoronamento”, diz Fábio Aguayo, presidente da entidade que representa 52 segmentos econômicos do turismo.
A situação exige atendimento emergencial não só para facilitar o acesso de cargas, mas permitir a passagem de veículos de pequeno porte que trasladam os visitantes e turistas para os municípios do litoral que movimentam a economia e mantém empregos. “Como organização da sociedade civil, a nossa preocupação está legitimada pelos empreendedores que dependem do turista para sustentar os seus negócios, que tanto sofreram com a pandemia do SARS COV-2”, ressaltou Aguayo.
O empresariado do turismo, trabalhadores de transporte de carga, público geral paranaenses, não merecem passar por esta falta de consideração. A entidade lembra que o estado é a quarta maior economia do País, “especialmente de uma região que depende do turismo e serviços, depois de receber tanta atenção com o andamento do alargamento da orla de Matinhos e a licitação da Ponte de Guaratuba”, disse.
“Somos solidários com a comunidade litorânea que tem sofrido ultimamente e que depende dos turistas, veranistas e circulação da comunidade em sua região”, destacou. O presidente da Feturismo alerta que é preciso permitir que o planejamento de férias e descanso tão esperado para acontecer no litoral não seja desviado para outras alternativas, impactando o orçamento dos meios de hospitalidade, que estão em queda de 50% na procura pelo nosso litoral, bem como o cancelamento de reservas pela situação das estradas.
“Suplicamos a atenção que toda a cadeia merece. É urgente uma atenção preferencial, ou melhor, emergencial, de ação e não de discurso, das autoridades competentes, especialmente do DNIT, para que seja regularizado e minimizado o máximo possível os transtornos e prejuízos, em consideração as quase 300 mil pessoas que vivem no Litoral Paranaense, sem falar em um milhão de pessoas que pretendem circular tradicionalmente nas datas de fim de ano, em especial no Réveillon”, completou Fábio Aguayo.