Delegado pede prisão preventiva de mulher acusada de matar marido queimado
A Polícia Civil de Goioerê encerrou o inquérito que apura a morte de José de Oliveira, 56, mais conhecido como Zezinho, morto queimado dentro de sua própria residência, na Vila Candeias, em Goioerê. O crime aconteceu no dia 5 de julho deste ano. A polícia defende a tese de crime passional e pediu a prisão preventiva da esposa da vítima, T. A. de O., suspeita de ter matado o marido.
De acordo com o delegado de Goioerê, Hélio Nunes Pires, vários depoimentos confirmaram a mulher como principal suspeita do crime. Além disso, segundo o delegado, a versão da acusada, de que três pessoas teriam chegado à residência, agredido Zezinho e colocado fogo na casa, apresentou contradições.
Outro detalhe que chamou atenção da polícia é que a porta da casa estava trancada, quando as pessoas tentaram entrar na residência para prestar socorro, havia também uma garrafa de álcool do lado de fora da residência, supostamente usada para incendiar a propriedade. Além disso, os documentos e dinheiro da mulher e da vítima ficaram do lado de fora da casa, longe do alcance das chamas.
Pires informou que o inquérito do caso está concluído e que foi encaminhado à justiça para manifestação sobre a prisão preventiva da acusada, que está presa temporariamente. Se a prisão preventiva não for decretada, ela será colocada em liberdade nos próximos dias.
O crime
José de Oliveira morreu depois de ser agredido e ter a casa incendiada no último dia 5 de julho, foi queimado vivo. Conforme a Polícia Civil de Goioerê, segundo o Instituto Médico-Legal foi encontrada fuligem no pulmão da vítima, o que indica que ele respirou fumaça e ainda estava vivo quando foi queimado.
Ainda conforme informações, o corpo apresentava dois sinais de pancadas na parte frontal da cabeça, não sendo possível identificar o objeto utilizado, sendo supostamente pedra, pedaço de pau ou ferro.
Com informações do Goionews.