Inquérito sobre morte de casal de Goioerê será concluído mesmo sem os corpos
Mesmo sem que tenha aparecido os corpos, o inquérito sobre o desaparecimento do casal morador de Goioerê, Kawany Cleve e Rubens Biguetti, será concluído. Desaparecidos desde o dia 3 de agosto, a polícia acredita que eles foram executados por vingança. Quatro suspeitos estão presos.
O delegado Adailton Ribeiro Junior, responsável pelo caso, não dá detalhes sobre como vai relatar o inquérito e como se dará o indiciamento dos suspeitos da execução do casal sem que os corpos sejam encontrados. “Não temos ainda um prazo certo para encerrar esse inquérito, pois algumas situações ainda estão em análise e ainda serão feitas algumas diligências”, explicou.
Como Kawany estava grávida, os suspeitos poderão ser indiciados por triplo homicídio. Como a Polícia não tem nenhuma pista dos corpos, interrompeu as buscas e segundo o delegado somente serão retomadas caso haja alguma informação concreta sobre a localização.
Presos
A mentora do crime teria sido Suziane Ferreira dos Santos, de 23 anos, que está presa. Ela teria articulado a execução do casal após o marido dela, Dionin, ter sido preso por tráfico de drogas denunciado por Kawane. Elas eram vizinhas. Além do casal, também foram presos, em Umuarama, Mauro José Cavalcante Sobrinho, vulgo “Ceará” e Alessandro Benati de Souza, conhecido como Mohamed. A dupla é suspeita de ter sequestrado e executado o casal. Eles negam.
O bebê de Kawane e Rubens, de quatro meses de idade, foi deixado em frente de uma residência no Jardim Curitiba no dia do desaparecimento. No dia seguinte, a polícia encontrou o carro da família queimado na zona rural de Moreira Sales. A criança foi entregue à mãe de Kawany, Leia Grejanin. A família chegou oferecer recompensa de R$ 5 mil reais por informações sobre o paradeiro do casal.