Candidatos a prefeito de Campo Mourão, Luiziana e Janiópolis aderem pacto da paz nas Eleições

Candidatos a prefeito de pelo menos três municípios da Comarca de Campo Mourão assinaram na tarde dessa quinta-feira (12), adesão à campanha do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), “Pacto Eleições no Caminho da Paz”. O evento foi realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Campo Mourão e contou com a presença do presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.

Durante o encontro, aderiram ao movimento os candidatos a prefeito de Luiziana, Edson Liss; de Janiópolis, Eides Guedes; e os três concorrentes à prefeitura de Campo Mourão, Douglas Fabrício, Edoel Rocha, e Rodrigo Salvadori. A OAB, Ministério Público e Procuradoria Geral de Campo Mourão também aderiram à campanha.

Na ocasião, o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson destacou que o processo eleitoral é um debate das melhores ideias e da melhor proposta à cidade. “Deve prevalecer o diálogo e não aquele discurso de ódio, fake news, ou desunião das famílias”, argumentou.

Os candidatos a prefeito de Campo Mourão veem a campanha da Justiça Eleitoral com ‘bons olhos’. “É importante que seja feita uma eleição com tranquilidade, que o eleitor tenha o direito de escolher seu candidato sem imposição ou pressão. O voto é livre”, falou Edoel Rocha.

Da mesma forma defendeu Rodrigo Salvadori. “A paz deve prevalecer durante a campanha e depois da campanha também”, ressaltou. Já Douglas Fabrício destacou que a paz é o melhor caminho nas Eleições e em qualquer outra ocasião. “Essa campanha traz na consciência das pessoas que o poder emana do povo soberanamente. Cada eleitor tem seu voto e escolhe seu candidato de acordo com as propostas que ele achar melhor para a cidade”, afirmou.

A campanha

Promovida pelo TRE-PR, a iniciativa visa garantir que as Eleições transcorram de forma segura, igualitária, inclusiva, livre de desinformação e discurso de ódio. De acordo com o presidente do TRE, Sigurd Bengtsson, o pacto está relacionado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Quando se fala em paz não significa aquela postura histórica de ficar de braços cruzados sem fazer nada, mas, ao contrário, a cultura da paz está relacionada a ações”, afirmou.

Por meio do pacto, serão realizadas ações de prevenção e combate às fraudes nas cotas de gênero e ao assédio eleitoral, orientações às siglas partidárias, capacitação de órgãos públicos e privados e de sindicatos de trabalhadores sobre os temas e medidas para educar e conscientizar o eleitorado, entre outras ações.