‘Com dinheiro garantido, conclusão da Boiadeira é prioridade para o país’, diz Zeca Dirceu
“Com dinheiro garantido no orçamento federal deste ano e do ano que vem, a conclusão da Estrada Boiadeira (BR-487), no Noroeste do Paraná, é prioridade para o País”, diz o deputado federal Zeca Dirceu (PT). O deputado paranaense se reuniu em audiência com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão, nesta quarta-feira (27). “Tem dinheiro, a empresa está contratada, os últimos detalhes da licença ambiental, o governo do Estado já vem garantindo e estamos confiantes no avanço dessa conquista histórica”, afirmou Zeca Dirceu. O investimento total no último trecho da Boiadeira é de R$ 322 milhões.
Já existe, na previsão orçamentária de 2025, recursos suficientes para o reinício das obras. “Não tenho dúvidas de que conseguiremos concluir e inaugurar a Estrada Boiadeira até 2026”, completou. “As obras concretas estão acontecendo. Há dinheiro no orçamento deste ano e na proposta orçamentária que o Congresso vai aprovar nos próximos dias. Sou membro titular da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, um dos poucos paranaenses, e estou lá atento para garantir também recursos para a obra no ano que vem”, assegurou.
A passos largos
“Avançando o processo de federalização, a gente avança na conclusão desse último trecho da obra”, disse o deputado. “A federalização agiliza e facilita o aporte de recursos do orçamento da União para concretizar um sonho de mais de meio século da população do Noroeste Paranaense”, acrescentou. O DNIT possui a licença prévia e está atuando junto com o órgão ambiental estadual para obter na sequência a licença propriamente para a instalação e início das obras que restam no trecho ainda estadualizado (PR-323), que vai da altura do bairro Cafeeiros, em Cruzeiro do Oeste, no antigo posto do Colega, logo depois da Polícia Rodoviária Estadual, até o trecho compreendido entre a saída para Tuneiras do Oeste e a saída para Campo Mourão.
“Neste momento, o Governo do Estado tem feito um inventário das estruturas que contém a rodovia, como pistas, sinalização, acessos, trevos, contornos, enfim, de tudo o que será transferido para a União nesse processo”, disse Zeca. Um inventário de ativos em uma rodovia é um registro detalhado de todos os elementos físicos e de infraestrutura que compõem a estrada. Não se limita ao próprio pavimento da via, mas inclui sinalização, pontes, túneis, barreiras de segurança, sistemas de iluminação e até mesmo equipamentos de monitoramento.