Casos de dengue passam de 12 mil na Comcam; 17 cidades estão em epidemia

A região da Comcam registrou da semana passada para cá 590 novos casos de dengue aumentando o número de confirmações de 11.723 para 12.313. As notificações somam 22.327. Os dados constam no “Boletim da Dengue”, divulgado na tarde desta terça-feira (28), pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). O monitoramento começou a ser feito em julho de 2019 e segue até julho de 2020.

A região tem 13 óbitos por dengue nas cidades de Barbosa Ferraz (7), Juranda (1), Nova Cantu (3), Peabiru (1), e Ubiratã (1). Já o número de municípios em situação de epidemia subiu para 17: Araruna; Altamira do Paraná; Barbosa Ferraz; Campo Mourão; Engenheiro Beltrão; Farol; Goioerê; Iretama; Quarto Centenário; Quinta do Sol; Peabiru; Rancho Alegre D`Oeste; Roncador; Mamborê, Nova Cantu; Janiópolis (que entrou para a lista esta semana); e Juranda.

De acordo com os números da Sesa, os casos por municípios são: Barbosa Ferraz (1.396); Terra Boa (1.258);  Engenheiro Beltrão (1.156); Ubiratã (1.136); Peabiru (995); Juranda (932); Iretama (882); Quinta do Sol (824); Campo Mourão (807); Campina da Lagoa (618); Nova Cantu (614); Goioerê (592); Fênix (270); Moreira Sales (216); Araruna (105); Mamborê (87); Roncador (85); Quarto Centenário (83); Boa Esperança (63); Altamira do Paraná (58); Janiópolis (45); Corumbataí do Sul (41); Rancho Alegre do Oeste (22); Farol (17); e Luiziana (11).

Conforme o boletim, o Paraná tem 142.098 casos de dengue, 338 municípios têm casos confirmados e até o momento o Estado registra 111 óbitos pela doença. Os casos notificados passam de 278 mil e abrangem 370 cidades. Estão em epidemia 216 municípios e outros 26 em situação de alerta. De julho do ano passado até agora, o Estado registrou 7 casos confirmados de chikungunya. Todos são casos importados, ou seja, foram adquiridos em outros estados.

Além da recomendação para a remoção mecânica dos criadouros, a Saúde também vai distribuir aos municípios, no decorrer da semana, 15 mil litros do inseticida Cielo enviado pelo Ministério da Saúde. A distribuição do volume acontecerá por meio das Regionais de Saúde, de acordo com análise epidemiológica e do índice de infestação do mosquito nos municípios.