Com 10 servidores e médico com Covid e aumento de casos, prefeito de Quinta do Sol fala em calamidade
O prefeito de Quinta do Sol, Leonardo Romero (PSD) e o vice-prefeito, Lucas Florêncio (PP), visitaram na manhã desta quarta-feira (26) a Unidade Básica de Saúde do município que estava lotada de moradores com suspeita de infecção pela Covid-19. Na ocasião os gestores gravaram um vídeo falando da gravidade da situação e afirmaram que a Saúde pública do município vive um momento de calamidade devido à gravidade do aumento de casos da doença.
Para se ter ideia, 10 servidores da saúde do município e o médico que atende na Unidade de Saúde confirmaram para covid e estão afastados de suas funções. O município iniciou a semana com 117 moradores infectados (sem gravidade), 405 monitorados e ainda 85 suspeitos.
“Estou aqui no nosso posto de saúde onde a gente encontra situação de calamidade. Hoje houve muitos atendimentos. Posto totalmente cheio. Nossos profissionais de saúde estão se dedicando muito. Muitos estão positivando para covid. O nosso médico também positivou”, informou o prefeito no vídeo.
Ele pediu a compreensão da população até que o município consiga outro médico para atender na unidade. “Estamos correndo atrás de outro médico. Mas a situação não é fácil. Outros prefeitos na região estão passando pela mesma crise. Não está fácil encontrar médicos e profissionais da saúde”, lamentou.
O vice-prefeito, Lucas Florêncio, que já foi secretário da Saúde da cidade, lamentou a triste realidade enfrentada pelo município. “Estamos enfrentando uma calamidade”, ratificou. “Não estamos medindo esforços para tentar resolver este problema. Pedimos a população que se cuide. Use álcool em gel, máscara de proteção e não se aglomere. A situação está cada vez mais complicada”, alertou.
Em outros municípios, como Terra Boa, por exemplo, o prefeito Edmilson Moura (PSD), também relata sobrecarregamento da saúde pública. Além do hospital municipal lotado de moradores com sintomas da doença, postos de saúde também enfrentam o mesmo problema. “E muitas vezes a população acaba não entendendo a demora no atendimento devido a alta demanda”, frisou.