Há quase um mês grupo ainda mantém invasão a terreno público em Iretama
Após quase um mês, um grupo de moradores ainda mantém invasão a uma área de 2,5 alqueires pertencente à prefeitura de Iretama. Eles invadiram a área no dia 30 de agosto e fizeram a construção de barracos no local.
Atualmente, aproximadamente 15 pessoas se mantém na propriedade, segundo o prefeito da cidade, Wilson Carlos de Assis (PP), que chegou a tentar uma desocupação amigável. Os invasores foram notificados extrajudicialmente pela prefeitura. Porém insistem em permanecer no local.
A invasão aconteceu após uma empresa, vencedora de licitação, deixar de construir 146 casas populares na área. O terreno foi comprado na gestão anterior. Uma lei municipal aprovada pela Câmara Municipal fez a doação da área à Cohapar para construção de moradias. No entanto, passados três anos sem nada ter feito, o contrato venceu e imóvel foi revertido ao município.
De acordo com a administração municipal, foram feitos todos os procedimentos para um contrato de três anos. A Cohapar fez uma licitação e uma empresa de São Paulo (Martins), venceu o certame, porém não construiu as moradias.
A prefeitura deverá abrir um novo processo para escolha de uma nova empresa para a construção das moradias após o período eleitoral. Será feito um chamamento público para novas empresas interessadas em construir as casas.
De acordo com a prefeitura, a área já está regularizada com as documentações em dia e todos os lotes individualizados. “Ficamos muito desapontados com essa situação. A culpa deste transtorno é da empresa vencedora da licitação que nada fez”, comentou o prefeito, que se reuniu algumas vezes com líderes do grupo em seu gabinete.
A Polícia Militar (PM) também esteve no local e fez fotografias para o registro de um boletim de ocorrência. “Ainda tem uns 10 barracos instalados na área, esperamos que desocupem sem a necessidade de conflito”, ressaltou Assis.