Peabiru completa 69 anos de emancipação política

Desmembrado de Campo Mourão em 1951, Peabiru completa nesta terça-feira (14), o 69º aniversário de emancipação política. A cidade recebeu esse nome em razão do lendário caminho usado por povos nativos, aventureiros, portugueses, espanhóis, Jesuítas e Bandeirantes. Em tupi-guarani significa “caminho amassado”.

Segundo historiadores, em 1942 Peabiru ganhou sua planta urbana e em 1948 teve a primeira missa rezada na propriedade dos Boricas, próximo ao antigo Cemitério. A igreja em madeira e depois o imponente templo em alvenaria marcava Peabiru do anos de 1950.

Projetada para ser grande, ruas largas, 30 mil habitantes, ia até os barrancos do Rio Paraná. Com a geada de 1975 e a década perdida de 1980, perdeu metade de seus habitantes. Hoje com 14 mil habitantes, o poeta local Arleto Rocha resume: “não é uma cidade grande, mas és grande no nosso coração”.

Um dos “presentes” de aniversário da cidade este ano é um decreto do governo do Estado que institui o Grupo de Trabalho Interinstitucional para viabilizar o Projeto de Lei voltado a atender as atividades de esporte, culturais, ambientais e de turismo relativos a trilhas, em especial a Trilha Caminhos de Peabiru. O Grupo é composto por representantes de vários órgãos e entidades.

Programação

Ainda por conta das restrições da pandemia não haverá eventos festivos. Na tarde desta terça, foi realizada recreação infantil na praça da igreja Matriz São João Batista. À noite, no salão paroquial, haverá o lançamento do livro “Um novo olhar sobre os Caminhos de Peabiru”, da escritora Gessiane Pereira.

Nesta quarta-feira (15), será realizado o lançamento da exposição de quadros do artista Lorival dos Santos, também sobre os Caminhos de Peabiru. São 10 telas que serão doadas ao Museu. Outro atrativo é a feira do produtor na praça, com apresentações artísticas.