Produtores de Engenheiro Beltrão iniciam capacitações sobre produção sustentável

Tiveram início, nesta semana, em Engenheiro Beltrão, a 5ª turma do curso de Manejo Integrado de Pragas na Soja (MIP-Soja), que acompanhará toda a safra, e a capacitação de Inspeção Periódica de Pulverizadores (IPP), que vai até esta sexta-feira (30). Tratam-se de ações em que o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), o Sistema FAEP Senar e o Sindicato Rural do município buscam capacitar e orientar produtores, profissionais e estudantes de Agronomia, com práticas mais sustentáveis na produção agrícola. No início deste mês, também foi encerrada a 1ª turma do curso de Manejo Integrado de Pragas do Milho (MIP-Milho).

No estado do Paraná, o trabalho conjunto realizado entre IDR-Paraná e a Embrapa Soja vem mostrando resultados promissores que confirmam a viabilidade e eficiência do MIP-Soja. Os resultados obtidos no projeto mostram economia no uso de inseticidas de até mais de 50% em áreas que adotaram o MIP-Soja quando comparados à média dos demais produtores do estado.

Quando se fala em menor uso de inseticidas, percebe-se uma melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores rurais, pois ficam menos expostos aos defensivos. Com isso, há menor contaminação do meio ambiente, mostrando que é possível produzir sem reduzir produtividade e, ao mesmo tempo, economizando dinheiro.

A Inspeção Periódica de Pulverizadores não tem conotação de certificação das máquinas inspecionadas, e sim de orientação aos agricultores sobre o estado de conservação/manutenção dos equipamentos e de como isso influencia na qualidade da aplicação dos defensivos e sustentabilidade na produção de alimentos, sendo esse serviço considerado essencial à agricultura.

O IDR-Paraná atua no Programa Grãos Sustentáveis com ações de extensão rural visando à sustentabilidade do sistema produtivo de grãos, por meio da geração de renda, adoção das boas práticas agrícolas e oferta de alimentos seguros, preservando os recursos naturais e a qualidade produtiva dos solos. Destaca-se, ainda, as ações para a melhoria da qualidade do manejo do solo via qualificação do sistema plantio direto, a melhoria da gestão financeira, o combate às derivas de agrotóxicos e seus impactos econômicos e ambientais e redução das perdas na colheita.