Região chega a seis casos de dengue e 136 notificações

Os casos de dengue aos poucos estão aumentando na região de Campo Mourão desde que iniciou o novo período epidemiológico no mês de agosto. Nesta semana, segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (Sesa), a Comcam chegou a 6 casos confirmados e 136 notificações. Há ainda 55 prováveis casos.

As confirmações foram registradas em Goioerê (2), Roncador (2) e Terra Boa (2). Não há óbitos da doença na região ou casos de complicações mais sérias. Na área de abrangência da 11ª Regional da Saúde, que engloba 25 municípios, as secretarias de Saúde têm intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito vetor da doença.

Em nível de Paraná, segundo a Sesa, o Estado registrou 192 novos casos de dengue, acumulando 749 confirmações. Dos 399 municípios, 87 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 260 registraram notificações.

Desde o início de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) intensifica as ações para o enfrentamento da dengue, chikungunya e zika neste novo período epidemiológico das arboviroses 2023/2024, iniciado em 30 de julho.

Uma dessas iniciativas reuniu profissionais da saúde dos municípios de abrangência da 9ª Regional de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, região com elevado número de casos durante o período anterior.

A Sesa publicou também o informe entomológico com informações sobre o índice de infestação e depósitos predominantes do vetor. No período de 17 de junho a 14 de agosto, dos 399 municípios do Paraná, seis estão classificados em situação de risco entomológico para desencadear epidemia, 116 em alerta e 221 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

Criadouros

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, onde ela pode depositar seus ovos.

Segundo o levantamento entomológico feito durante o período, mais de 66,3% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, sucatas e entulhos de construção, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.